O que é? Como se processa? Saiba mais.
A Medicina hiperbárica, também conhecida como Oxigenoterapia Hiperbárica (OHB) consiste no uso médico do oxigénio em concentrações de 100% de saturação, enquanto se encontra sob pressão dentro de uma câmara hiperbárica.
Os tratamentos de Oxigenoterapia Hiperbárica pressupõem que a pressão exercida seja normalmente entre 2 e 3 ATA (atmosferas absolutas), ou seja simulação de mergulho entre 10 e 20 metros de profundidade.
São cada vez mais os especialistas e profissionais de saúde que recorrem a OHB para potenciar os efeitos ou complementar os tratamentos que administram aos seus pacientes, convertendo esta técnica em muitas ocasiões na pedra angular das suas terapias.
Todos os tratamentos são acompanhados em permanência por técnicos com competência em Medicina Hiperbárica atribuída pela Ordem dos Médicos e Acreditados pelo fabricante das câmaras hiperbáricas.
O oxigénio respirado sob uma pressão entre 2 e 3 A.T.A, dissolve-se no plasma sanguíneo favorecendo o metabolismo celular e permitindo que o oxigénio chegue ao cérebro, cartilagens, ossos e tecidos, que por alterações circulatórias diversas não o recebem adequadamente.
Estes níveis elevados de oxigénio produzem um efeito anti-infecioso, anti-inflamatório, anti-edematoso, desintoxicante, contribui para a formação de vasos novos e estimula a formação de colagénio, o que significa um aumento da velocidade de cicatrização, entre outros efeitos.
Os melhores benefícios da oxigenoterapia hiperbárica observam-se na intoxicação por monóxido de carbono, no acidente descompressivo do mergulho, na embolia gasosa, nas infeções bacterianas, nas lesões do pé diabético e outras úlceras isquémicas, na surdez súbita, entre outras condições.